Visamos evitar excessos e proteger o que mais importa

Calculadora NAS

Mede em uma estimativa o quanto de álcool deve ser ingerido por você, para garantir a sua sobriedade.

Através de um simples cálculo

⏻ Você atualizará seu nível de consciência e moderação

Ministros
Diplomatas do Reino
Embaixadores de Cristo

E não vos embriagueis com vinho, em que há dissolução, mas enchei-vos do Espírito.
Efésios 5:18

O vinho é escarnecedor, a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio.
Provérbios 20:1

~4,8 Bi+

+ 150 países

Cristãos

Somos responsáveis por uma conduta exemplar socialmente, não importa onde estejamos.

Representantes do Reino de Deus deve elevar seus níveis de consciência para diversas dimensões, inclusive a metafísica.

A bebida alcóolica não só surte efeitos físicos, psicológicos e emocionais, mas também, espirituais.

de Igrejas

~4,2 Mi +

O Cristianismo é a religião mais difundida do mundo. Precisamos ser sal da terra e a luz do mundo.

O alcoolismo é hoje reconhecido como um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil e no mundo.

Dados do IBGE mostram que em 2019 cerca de 26,4% da população adulta brasileira declarou consumir bebida alcoólica semanalmente, um aumento em relação a 2013, quando o índice era de 23,9%.

Entre adolescentes, a situação é ainda mais alarmante: segundo a Pesquisa Nacional de Saúde na Escola (PeNSE), 63,3% dos estudantes de 13 a 17 anos já haviam experimentado álcool, e 34,6% o fizeram antes dos 14 anos. Além disso, 28,1% relataram consumo no último mês.

O problema se agrava quando observamos o comportamento no trânsito: em 2019, 17% dos condutores afirmaram dirigir após beber, o que corresponde a 7,2 milhões de pessoas, com destaque para os homens, que apresentam índices quase três vezes maiores do que as mulheres.

A Fiocruz apontou que o consumo abusivo é amplamente subestimado pela própria população: embora 17% dos brasileiros bebam de forma abusiva, 75% deles acreditam ser apenas consumidores moderados. O resultado é devastador: estima-se que o álcool cause 12 mortes por hora no Brasil, associadas a doenças cardiovasculares, acidentes de trânsito, violência e complicações hepáticas.

Em termos globais, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o álcool é responsável por cerca de 2,6 milhões de mortes anuais, o que equivale a 5% de todas as mortes no planeta.

Estudos epidemiológicos recentes classificam os brasileiros entre não consumidores (73,5%), leves (1–12,5 g/dia), moderados (12,6–49,9 g/dia) e pesados (≥ 50 g/dia). Observa-se que os maiores consumidores encontram-se na faixa etária de 25 a 44 anos, em especial entre homens solteiros.

Em Estados como Sergipe, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Bahia, o padrão de consumo é significativamente mais elevado. A prevalência do chamado binge drinking(consumo abusivo episódico) já atinge 20,8% dos adultos, com crescimento acelerado entre as mulheres.

Pesquisas recentes de 2025 reforçam a gravidade do cenário. Um estudo conduzido pela Fiocruz em parceria com a Vital Strategies concluiu que uma redução de apenas 20% no consumo de álcool poderia evitar cerca de 10 400 mortes por ano no Brasil — o equivalente a uma vida poupada a cada hora — e gerar uma economia de R$ 2,1 bilhões anuais em produtividade. Mesmo uma queda de 10% já teria impacto expressivo: quase 4 600 vidas salvas e R$ 1 bilhão economizado.

O levantamento Vigitel também aponta tendência de crescimento: o consumo abusivo passou de 18,1% em 2010 para 20,8% em 2023. Já entre os idosos, há uma elevação progressiva do consumo, associada a piora no desempenho físico e maior vulnerabilidade a doenças crônicas.

As consequências à saúde são devastadoras e vão além da cirrose ou dos acidentes. O álcool é classificado como carcinógeno do Grupo 1 pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), associado a diversos tipos de câncer, como de boca, faringe, laringe, esôfago, fígado, cólon e mama.

Em 2020, cerca de 740 mil casos de câncer no mundo foram atribuídos ao consumo de álcool, sendo mais da metade registrados na Ásia, 25% na Europa e 5% na América Latina.

Um estudo da Faculdade de Medicina da USP publicado em 2025 na revista Neurology trouxe novos dados alarmantes: indivíduos classificados como heavy drinkers (oito ou mais doses semanais) têm 133% mais chances de desenvolver lesões vasculares cerebrais, e até mesmo os moderados apresentaram 60% mais riscos de danos vasculares e sinais neuropatológicos do Alzheimer. Isso indica que não existe nível de consumo considerado totalmente seguro.

Nos Estados Unidos, pesquisas recentes da Gallup mostraram uma queda histórica no hábito de beber: em 2025, apenas 54% dos adultos declararam consumir álcool, o índice mais baixo em quase 90 anos de acompanhamento. Esse declínio está relacionado a uma maior conscientização sobre os malefícios à saúde, com 53% da população considerando que mesmo o consumo moderado é prejudicial.

Já na Europa, dados do Eurostat de 2019 apontam que 8,4% das pessoas consomem álcool diariamente, 28,8% semanalmente e 22,8% mensalmente, com índices elevados de binge drinking em cerca de 20% dos adultos.

Diante desse panorama, os custos sociais e econômicos também são elevados: perda de produtividade, gastos com saúde, violência doméstica, acidentes e sobrecarga do sistema público.

O álcool não compromete apenas a saúde física, mas também a integridade social, familiar e espiritual. Como cristãos, não podemos ignorar esse contexto. A Escritura nos lembra que somos “embaixadores de Cristo” (2Co 5:20), e como tais devemos agir com responsabilidade, autocontrole e testemunho íntegro.

Assim como um diplomata que, segundo o estatuto de Itatiaia no Brasil, deve seguir rigoroso juramento quanto ao comportamento em país estrangeiro, também nós somos chamados a representar com dignidade o Reino ao qual pertencemos. Isso exige que reflitamos sobre nossos hábitos e busquemos uma vida sóbria, não apenas por saúde física, mas por coerência espiritual e testemunho diante da sociedade.

Portanto, o alcoolismo não pode ser tratado como algo secundário ou culturalmente aceitável. É um problema de saúde pública, uma chaga social e, sob a ótica cristã, um desafio ético e espiritual.

Os dados científicos recentes são claros: não existe consumo de álcool sem risco. Cabe à nossa geração elevar o nível de consciência e assumir uma postura de sobriedade e responsabilidade, entendendo que nossa vida, nosso corpo e nosso testemunho pertencem a Deus e devem refletir a missão de embaixadores do Reino.

Se for beber, sempre
respeite o seu limite